O Parque Estadual do Pau Furado realiza suas primeiras reuniões do Conselho Consultivo.
O Conselho Consultivo do Parque Estadual do Pau Furado (PEPF) acaba de ser consolidado, reforçando a gestão participativa dentro dessa Unidade de Conservação (UC). Durante as manhãs de hoje (8) e de amanhã (9), a partir das 8h30, na comunidade de São José das Tendas, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ocorrem as primeiras reuniões entre os conselheiros.
Presididos pela gerência da UC a qual pertencem, os Conselhos são um importante artifício para a prática de gestão integrada entre Estado e sociedade na discussão de problemas e demandas ambientais locais, pois são constituídos de representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e populações tradicionais residentes na área. O conselho deve discutir todas as questões relacionadas à UC e, em seguida, repassá-las para o Gerente tomar sua decisão final em relação à determinada questão.
“É uma forma de troca de conhecimento com as pessoas da região, de integração entre elas, a polícia, as universidades, e todos aqueles que se unem na gestão do Parque”, afirma o Gerente do PEPF, Erick Almeida Silva. Para o gerente, a prática da gestão participativa, que já tem sido empregada pelo Governo de Minas em todo o estado, é de extrema importância para o Parque e, também, para a população do entorno.
O local escolhido para as reuniões tem grande relevância no contexto da integração entre poder público e sociedade civil no entorno do PEPF, pois se trata de uma comunidade mais antiga que a própria UC. “Aqueles que vivem ali têm grande importância para o Parque, assim como o Parque tem para eles. Além disso, eles conhecem muito bem a região”, ressalta Erick.
Parque Estadual do Pau Furado - São mais de 2,2 mil hectares divididos entre uma grande área de floresta às margens do Rio Araguari e um terreno com cobertura de Cerrado. Há ainda uma parte que foi degradada por pastagens, mas que está em recuperação por meio de um Plano de Manejo.
Existem pesquisas no Parque com intuito de potencializar o trabalho de conservação e utilização de recursos na região. Entre elas está a avaliação do trecho de vazão reduzida do rio Araguari, entre as Usinas de Amador Aguiar 1 e 2; a avaliação da efetividade de manejo da UC e o monitoramento da presença da onça-parda na região.
Fonte: Ascom/ Sisema
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