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Instituto Estadual de Florestas - IEF

IEF participa do lançamento da Plataforma de Avaliação do Risco de Extinção da Fauna, do ICMBio

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Foto: Moisés Muálem/WWF-Brasil

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Evento de lançamento da plataforma aconteceu nessa quarta-feira (2/8), em Brasília

 

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) participou do lançamento do Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (SALVE), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A plataforma traz dados de quase 15 mil espécies da fauna brasileira e pode ser acessada a qualquer momento, por qualquer pessoa. O objetivo é facilitar a gestão do processo de avaliação do risco de extinção e tornar essas informações mais acessíveis, contribuindo, assim, para a geração de conhecimento e implementação de políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade. O evento aconteceu na última quarta-feira (2/8), em Brasília e também por videoconferência.

 

A diretora de Proteção à Fauna do IEF, Adriana Spagnol de Faria, considera que essa será uma importante ferramenta para a revisão da Lista Vermelha de espécies ameaçadas em Minas Gerais, projeto que está em fase de elaboração do Termo de Referência para contratação. No ano passado, servidores do IEF foram capacitados pela União Internacional de Conservação da Natureza para avaliação de risco de extinção de espécies.

 

Adriana destaca ainda que o IEF coordena o Plano de Ação Territorial (PAT) Espinhaço Mineiro e apoia na coordenação de outros dois PATs: Capixaba Gerais e Goyas-Gerais. “Os dados gerados no âmbito desses projetos, que são cuidadosamente validados por especialistas, serão importantes também para alimentar a SALVE", ressalta a diretora.

 

O presidente do ICMBio, Mauro Pires, ressalta que a importância do projeto vai muito além da expectativa. “Agora, o nosso objetivo não é simplesmente fornecer a informação, mas que ela seja usada como instrumento de política pública, inclusive nas empresas, para evitar que haja espécies ameaçadas e, principalmente, espécies já extintas. Essa é a grande finalidade do qual esse trabalho aqui faz parte”, concluiu.

 

A Plataforma

 

Do total de espécies avaliadas, 5.513 possuem fichas publicadas e 1.253 estão em alguma categoria de ameaça. Por meio do mecanismo de busca, é possível inserir a espécie pretendida (tanto pelo nome comum, quanto pelo nome científico) e obter dados como grupo, categoria, última atualização da avaliação, estados, bioma, classificação taxonômica, distribuição, história natural, população e muito mais.

 

O desenvolvimento é fruto de um trabalho conjunto, liderado pelo ICMBio, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e executado pela WWF-Brasil.

 

O trabalho vai desde a compilação e organização de informações e registros de ocorrência em fichas individuais para cada espécie, passando por consultas direcionadas à sociedade e aos especialistas, até a revisão das informações.

 

Antes da plataforma, todas essas etapas eram feitas por meio do envio de documentos e planilhas, mas agora o processo é executado diretamente no SALVE.

 

Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema

 

 

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