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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Mudanças climáticas e Tratado da Mata Atlântica são temas prioritários durante participação de Minas na 11ª edição do Cosud

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Fotos: Imprensa/MG

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O bioma Mata Atlântica foi o principal tema abordado com os secretários de Meio Ambiente

 

Os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) se reuniram, na última sexta-feira (9/8), com secretários de Meio Ambiente das regiões para debater temas como as mudanças climáticas e o Tratado da Mata Atlântica. O encontro fez parte da 11º edição do Cosud, realizada na região do Parque Estadual Pedra Azul, no Espírito Santo. A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Melo, participou junto com o governador Romeu Zema das discussões relacionadas ao meio ambiente.

 

O bioma Mata Atlântica foi o principal tema abordado com os secretários de Meio Ambiente. Dentre as propostas apresentadas estão o compartilhamento de dados e a criação de um fundo de investimento para mitigar desastres ambientais. As propostas são resultado das discussões do Grupo de Trabalho do Meio Ambiente, com representantes dos sete estados: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo. A comitiva mineira no GT foi representada pela secretária Marília Melo, a chefe de gabinete da Semad, Letícia Campos, e o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Breno Lasmar.

 

“Além da Mata Atlântica, nós discutimos a importância da Defesa Civil, considerando os eventos climáticos extremos que temos presenciado, como o ocorrido recentemente no Rio Grande do Sul. Ressaltamos a necessidade de uma resposta rápida em situações como essa e debatemos a possível criação de um fundo de contingência. Esse fundo serviria não apenas para a resposta humanitária imediata, mas também para garantir que haja recursos disponíveis para ações emergenciais”, explicou o governador Romeu Zema.

 

A secretária Marília Melo explicou sobre as ações já adotadas em Minas para mitigar o desmatamento e a preservação do bioma. “Em relação ao Tratado da Mata Atlântica, definido no encontro do Cosud no estado de São Paulo, nós já estamos implementando e já atingimos 18% da meta estabelecida para Minas Gerais. Também definimos um trabalho de fiscalização conjunta no bioma, focado no combate ao desmatamento ilegal”, afirmou.

 

Além disso, em parceria com a Defesa Civil, foi discutida a questão da adaptação às mudanças climáticas, com ênfase na integração de dados e no monitoramento hidrometeorológico entre todos os estados.

 

"As bacias hidrográficas integradas exigem essa colaboração. Também estamos apoiando os municípios na elaboração de seus planos de adaptação, e, em parceria com o governo francês, já estamos desenvolvendo planos para os municípios mais vulneráveis ao nosso índice de vulnerabilidade climática”, finalizou a secretária.

 

Carta de compromissos do 11º Cosud

 

A 11ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) foi encerrada no sábado (10) e gerou debates e estudo de propostas para o desenvolvimento de cada região representada e do país.

 

Em cerimônia que marcou o fim do encontro, os governadores acompanharam a apresentação de resultados dos Grupos de Trabalho (GTs) e assinaram a Carta Pedra Azul com ações e projetos elaborados e alinhados durante o encontro do consórcio.

 

Na carta - confira na íntegra aqui -, os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul firmaram compromissos no que diz respeito à segurança pública, meio ambiente e temas econômicos como a dívida dos estados e a reforma tributária.

 

Na área de meio ambiente, a carta prevê que os estados do Cosud assumam o compromisso de elaborar um Programa de Mudanças Climáticas com os respectivos Planos de Descarbonização e de Adaptação, como estratégia fundamental para orientar as ações de governo e a formulação das políticas públicas.

 

Além disso, os entes somarão esforços para a integração de dados, equipamentos e sistemas de gestão de riscos e desastres, de modo a proporcionar uma atuação cooperada entre os órgãos do meio ambiente e de proteção e defesa civil.

 

Com informações da Agência Minas

 

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