Divulgação Sisema
Ação marca uma etapa importante no processo de regularização fundiária do primeiro parque criado em Minas Gerais
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizou, nesta quinta-feira (26), um evento solene de implantação de marcos geodésicos na entrada do Parque Estadual do Rio Doce. A solenidade é parte da programação oficial da Semana Florestal 2024, promovida pelo IEF, e das celebrações dos 80 anos de criação da unidade de conservação.
A ação marca uma etapa importante no processo de regularização fundiária do primeiro parque criado em Minas Gerais, que conserva o maior fragmento contínuo de Mata Atlântica do estado. Os marcos geodésicos são pontos com as informações precisas de latitude, longitude e altitude, importantes instrumentos que oficializam as coordenadas cartográficas de uma localidade.
A instalação dos marcos geodésicos faz parte dos trabalhos de regularização fundiária do Parque Estadual do Rio Doce, previstos no Termo de Parceria 51/2021 firmado entre o IEF e o Instituto Ekos Brasil, e representa um marco pioneiro na gestão de unidades de conservação em Minas Gerais.
“O georreferenciamento e a demarcação física dos limites do Perd são fundamentais para garantir a segurança jurídica da unidade e das propriedades adjacentes, além de servir como modelo para outras unidades de conservação no Brasil”, explica o gerente do Parque, Vinícius de Assis Moreira.
Com investimento de aproximadamente R$ 3 milhões nos trabalhos de regularização fundiária da unidade, o Governo do Estado reforça o compromisso com a consolidação e proteção do parque.
“A gestão do parque se tornará mais eficiente e precisa, facilitando as atividades de monitoramento e fiscalização”, observa Vinícius Moreira. A iniciativa também contribui para a preservação do patrimônio natural do estado e para o fortalecimento da segurança jurídica em torno das áreas protegidas.
Parque Estadual do Rio Doce
Criado em julho de 1944, o Parque Estadual do Rio Doce é a Unidade de Conservação mais antiga do Estado de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil. Protetora da Mata Atlântica, a área é um rico ambiente de pesquisa e estudo a respeito da biodiversidade e ecossistemas.
Localizado nos municípios de Marliéria, Timóteo e Dionísio, conta com 36 mil hectares e mais de 40 lagoas em seu território e está aberto à visitação, proporcionando oportunidade de lazer e recreação aos visitantes, além de uma reconexão com a natureza por meio do contato com a flora, fauna e seus lagos naturais de água doce. O parque possui o terceiro maior complexo de lagos do país.
Emerson Gomes
Ascom/Sisema