O Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) foi utilizado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) como ferramenta no projeto para definição de áreas prioritárias para preservação na região do vetor norte de Belo Horizonte. O gerente de Áreas Protegidas do IEF, Roberto Alvarenga, apresentou os resultados do estudo durante o simpósio sobre ‘Planejamento Territorial e de Áreas Protegidas', nesta quinta-feira (24), no 2º Congresso Mineiro de Biodiversidade (Combio).
No estudo, foram catalogadas cerca de 400 cavernas e mapeados mais de 100 sítios arqueológicos. O objetivo do projeto é a identificação de áreas para criação e implantação de unidades de conservação, públicas e privadas.
O estudo analisou onze municípios da região norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com uma área de abrangência de cerca de 150 mil hectares. Grandes empreendimentos e obras de infraestrutura como o aeroporto Internacional Tancredo Neves, a Linha Verde, o Centro Administrativo e o Anel Viário do Contorno de Belo Horizonte localizam-se na região.
Segundo Roberto Alvarenga, as principais ameaças às quais estão sujeitas a região são: o parcelamento do solo, conseqüência da urbanização, as fossas negras, extração de águas subterrâneas, atividades mineradoras, geração de resíduos, turismo predatório, desmatamento, entre outros.
Após utilização dos dados do ZEE e o desenvolvimento de pesquisas na região foram propostas a criação de cinco parques estaduais, seis monumentos naturais, um refúgio da área silvestre e uma reserva biológica, num total de 14980,92 hectares.
24/04/2008
Fonte: Sala de Imprensa
2º Congresso Mineiro de Biodiversidade